Meus Textos
O que a minha mãe nunca me ensinou.
Desde muito pequeno, eu vejo a minha mãe cultivar vários tipos de plantas. Palmeiras, orquídeas, flores, suculentas e tantos outros tipos e espécies. Ela rega, aduba, faz as podas, e cuida de cada uma com muito carinho e dedicação.
Além de todos estes cuidados que são básicos, eu sempre a vi conversar com cada plantinha dela. A cada rega, ela sempre dizia o quanto elas estavam lindas e brilhantes. A cada poda, expressava o quão belo tinha ficado aquele galho. A cada nova adubação, dizia que ela ia crescer forte e ficar igual as outras e tudo aquilo me intrigava.
Eu ficava tentando entender por qual motivo ela falava com as plantas da mesma forma que falava com as pessoas. À medida que eu fui crescendo, comecei a entender que eu nunca precisei aprender a importância do elogio, eu sempre vivenciei dentro da minha casa.
Se as plantas dela cresceram e permaneceram lindas por causa dos cuidados ou da conversa que ela tinha com elas, eu não sei. O que eu sei é que ela plantou em mim algo que considero essencial: a cultura do elogio.
Elogiar é muito mais do que somente agradar. Segundo o dicionário Aurélio, elogiar significa enaltecer qualidades e/ou atributos e enaltecer significa tornar grandioso, exaltar. Ou seja, o elogio eleva o espírito, a alma, colore a vida e faz o outro sorrir.
Portanto, elogie o amigo e o irmão. Elogie um trabalho bem feito, elogie um sonho realizado. Espalhe a sementinha que é responsável por arborizar a convivência em sociedade.
Elogie, elogie, elogie e elogie!!